Alexandre Scombatti e Ricardo Madalena
Em processo final de estudo,
a construção da nova rodovia federal facilitará a ligação da região da Alta
Paulista com a capital de São Paulo, proporcionando economia de tempo e de
recursos para se chegar a diversos destinos, além de atrair novas empresas para
a região.
Considerada uma obra viável pelo Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a nova rodovia vem sendo
viabilizada pelo então superintendente do órgão em São Paulo, Ricardo Madalena,
que esteve visitando a região juntamente com o Marcos Silveira,
ex-vice-prefeito de Tarumã, oportunidade em que foram recepcionados e
acompanhados pelo amigo Alexandre Scombatti, ex-assessor da Câmara Municipal de
Tupã.
Ricardo destacou ainda que,
para beneficiar a região, incluindo todos os municípios da Alta Paulista, foi realizado
um minucioso estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTA), visando
o prolongamento da Rodovia “Castelo Branco” até a BR 153, na altura da cidade
de Lupércio, próximo de Marília, passando também pelas cidades de Alvinlândia, Ubirajara, indo até Espírito
Santo do Turvo, onde termina a Rodovia “Castelo Branco”, no Km-315.
O projeto, que deverá ser concluído nos
próximos dias, sendo posteriormente colocado em prática, trará importantes
melhorias para a região. “Com a obra, vamos proporcionar um benefício que alcançará
900 mil pessoas que residem na região da Alta Paulista, em cerca de 40
municípios. A nova estrada vai aprimorar o agronegócio e facilitar o tráfego
até a cidade de São Paulo, diminuindo o tempo e o gasto com combustíveis. O
projeto vai gerar mais empregos para a região. Esta é a intenção deste
trabalho: fornecer melhorias, conforto, segurança e qualidade de vida para os
moradores”, explicou.
Ricardo
Madalena relatou que, por meio deste projeto, muitas cidades próximas a Tupã,
como Pompéia, Quintana, Herculândia, Iacri, Bastos, Osvaldo Cruz, Parapuã,
Lucélia, Adamantina, dentre outras, apresentará um gradual crescimento
econômico. Segundo suas previsões, após a conclusão da nova rodovia a região
terá uma demanda muito grande de oportunidades, com probabilidade de um
fortalecimento da economia. “Esta nova rodovia fará com que mais empresas se
instalem na região, por causa da logística. A viagem para a capital será mais
rápida e, com isso, a economia local será fortalecida”, disse.
Ricardo ainda
disse que antes de deixar o DNIT realizou uma reunião com a Amnap (Associação
dos Municípios da Alta Paulista), na cidade de Adamantina, na presença de
vários prefeitos e vereadores da região, oportunidade em que o projeto foi
amplamente exposto e discutido.
Ricardo Madalena
acredita que, após a entrega do estudo, o órgão competente irá agilizar a
viabilização do projeto. “O projeto desta futura rodovia federal está orçada em
torno de R$ 15 milhões. Nós já temos o EVTA e hoje não se faz um projeto sem
este estudo. O EVTA foi definido como viável. Agora, o DNIT irá contratar o
projeto e, depois disso, será realizada a obra”, afirmou.
Madalena lembrou que
trabalhou no DNIT e ao lado de pessoas competentes por quase 7 anos, tendo uma
história junto ao órgão. “Tenho amizades com os meus ex-diretores, em Brasília.
Tenho certeza que este empreendimento será levado adiante”, relatou. Ele
garantiu que estará acompanhando esta obra de perto e que, por ser do nascido
no interior, conhece a necessidade da obra.
Para
Ricardo Madalena, a obra prevista é mais que necessária, pois a região de Tupã
possui um “vácuo”, que precisa ser preenchido.”Temos à nossa esquerda a Raposo
Tavares atendendo todo o Vale do Paranapanema. E temos à nossa direita a
Rodovia Marechal Rondon, atendendo toda a região Noroeste. Temos também a
SP-294, que passa pela cidade de Tupã, mas não faz a ligação direta com a
capital. Este é o motivo de termos idealizado a implantação desta rodovia,
ligando a BR-153 com a Castelo Branco”, finalizou.